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HOMEOPATIA: CIENCIA E CURA – Page 74

A impressionante beleza das fotografias tiradas com essa técnica estimulou pesquisadores de todos os lugares, e muitas visitas foram feitas à Rússia para adquirir cópias heliográficas e informação técnica sobre o equipamento. Desde então, grandes quantidades de fotografias produzidas nos laboratórios dos Estados Unidos apareceram nos jornais e revistas populares, de tal modo que quase todo mundo se familiarizou com elas. A pergunta que naturalmente se faz é: o que essas luzes e cores representam realmente? São elas imagens verdadeiras da "aura humana", como alguns querem acreditar, ou são apenas fenômenos artificiais sem nenhuma significação? Um dos mais cuidadosos pesquisadores desse campo é WilIiam A. TilIer, professor do Departamento de Ciências Materiais e Engenharia da Universidade de Stanford, que definiu sistematicamente os parâmetros das observações pelo seu conhecimento detalhado das ciências materiais e chegou às seguintes conclusões sobre o fenômeno:
"A simples leitura do trabalho de Loeb já permite perceber que tratamos aqui do fenômeno do efeito coroa, chamado de raios de luz. Nesse processo, primeiro são produzidos poucos elétrons no espaço intereletrodal, seja por acontecimentos do raio cósmico, radiação ultravioleta, seja pela emissão de campo do catódio. Esses elétrons são acelerados pelo campo e ionizam as moléculas de ar, produzindo um crescimento exponencial do número de elétrons e íons positivos, isto é, uma avalanche. Os elétrons deslizam velozmente em direção ao anódio (lado positivo), e a junção dos íons positivos movimenta-se um pouco mais lentamente em direção ao catodo (lado negativo). Quando o feixe de íons positivos alcança no vácuo do ar uma densidade crítica, ele atrai fortemente os elétrons, de modo que sucede um grande número de ocorrências de recombinação, e os