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HOMEOPATIA: CIENCIA E CURA – Page 5

continuam a procurar novos micróbios, bactérias, vírus, etc., e depois desenvolvem poderosas drogas para exter . miná-Ios. Testemunha disso é o enorme esforço para explicar a "causa" da recente doença dos legionários; toda a pesquisa concentra-se na procura de uma causa microbiana, ignorando amplamente a suscetibilidade constitucional das vítimas. Outra abordagem perfeitamente válida, que poderia inclusive produzir melhores resultados, seria estudar a relativa resistência dos sobreviventes ao organismo supostamente virulento.
Infelizmente, a obsessão dos pesquisadores médicos em sua determinação de perseguir essa idéia errônea sobre micróbios e fatores concretos causadores da doença apesar dos resultados cada vez mais desapontadores, so bretudo nas doenças crônicas – está levando progressivamente ao desenvolvimento de drogas cada vez mais tóxicas, que, por si mesmas, estão se tornando uma significativa ameaça à saúde pública.
Torna-se evidente para os pacientes mais conscientizados que a procura obsessiva de uma causa concreta da moléstia não é, na verdade, a base da moderna terapêutica. A maior parte das drogas prescritas para moléstias como artrite e asma, colite, úlceras, doenças do coração, epilepsia e depressão não se destinam a ser curativas, mesmo em sua concepção original. Elas não combatem, de forma alguma, a causa, mas apenas oferecem uma frágil esperança como paliativo, isso sem falar do perigo dos efeitos colaterais. Este, por si só, é um sinal da impotência da medicina moderna para lidar efetivamente com a doença.
Dessa forma, vemos que a medicina ortodoxa (a que, neste livro, nos referimos como alopatia, derivada de raízes gregas, que significam "outro" e "sofrimento"), apesar de criar para si mesma uma sólida estrutura financeira, inércia institucional e conexões políticas, mostra-se ao mesmo tempo extremamente insuficiente em suas leis e princípios básicos. A medicina sempre se desenvolveu em meio a