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HOMEOPATIA: CIENCIA E CURA – page 343

interferências na ação do próprio mecanismo de defesa. Em geral, pode-se dizer que, literalmente, qualquer coisa que possua um efeito medi¬cinal sobre um indivíduo pode antidotar um medicamento. Qualquer coisa que produza um estado hiperativo, nervo¬so, ou quimicamente induzido de calma ou de sono pode antidotar a ação do medicamento.
É importante lembrar que na verdade não é o medi¬camento que é antidotado (embora essa expressão seja co¬mumente usada por conveniência), mas é o próprio meca¬nismo de defesa que retorna à desordem, sob o estímulo de uma droga alopática, do café, e assim por diante. Por conseguinte, os pacientes têm a responsabilidade de ser bastante rigorosos com relação às substâncias conhecidas como disruptivas do mecanismo de defesa e que causam recaída.
O antídoto mais importante é a droga alopática. Em nosso: mundo, as drogas como os analgésicos, os antibióti¬cos, os tranqüilizantes, os sedativos, etc., são tão comuns que as pessoas tendem a engoli-Ias sem pensar duas vezes. No entanto, são substâncias artificiais, com poderosos efei¬tos, que rapidamente podem antidotar os medicamentos homeopáticos. Por conseguinte, as drogas alopáticas devem ser estritamente evitadas, a menos que tenham sido especificamente aprovadas pelo homeopata.
As únicas exceções a essa regra são os analgésicos me¬nores, como a aspirina, que não é composta com outras dro¬gas. Usada em quantidades moderadas nas condições agu¬das, elas são preferíveis, na verdade, ao tratamento homeo¬pático. Quando um paciente está sob tratamento homeo¬pático crônico, as enfermidades agudas autolimitadas, breves, não devem ser tratadas com medicamentos homeo¬páticos; pelo contrário, as dores ou enfermidades suaves devem ser tratadas com algumas doses de aspirina.
O café é um "antídoto" muito conhecido. Os pacientes homeopáticos devem evitar totalmente o café. Como é difícil saber com