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HOMEOPATIA: CIENCIA E CURA – page 337

se o paciente estiver se sentindo realmente bem com um tratamento qualquer, nunca o substi¬tua pelo medicamento homeopático. Por outro lado, o mes¬mo princípio se aplica aos casos em que o paciente, subme¬tido ao uso de drogas, não esteja se sentindo bem.

Casos terminais

Muito raramente o homeopata: se confronta com um paciente já em estado terminal – cuja morte é prevista para alguns dias ou semanas: Se o paciente estiver com câncer, é muito comum que já estejam sendo administradas drogas citotóxicas; nenhuma ajuda é possível nesses casos. Há outros tipos de casos terminais em que o paciente não tomou nenhum medicamento, ou por não existir tratamen¬to específico, ou porque o paciente não confia nos médicos alopatas. Esses pacientes devem ser atendidos – com a devida consideração às limitações legais existentes na circunscrição do médico -, mas só se pode receitar um paliativo.
À primeira vista, pode parecer que um simples palia¬tivo é relativamente fácil de ministrar na homeopatia. Na verdade, principalmente nos casos terminais, o paliativo pode ser a tarefa mais desafiadora com que um médico homeopata se defronta. Todas as dificuldades discutidas antes, com relação aos casos incuráveis, se apresentam nesse caso. O paciente deve ser visto todos os dias; o me¬dicamento provavelmente tem que ser mudado com fre¬qüência, devendo planejar-se o intervalo entre as doses de modo a evitar as previsíveis recaídas. Toda prescrição deve ser, na medida do possível, precisa; de outro modo, o caso pode complicar-se tanto que se torne impossível a admi¬nistração de um paliativo.
Por alguma razão que ainda não entendi, os casos terminais tendem a necessitar mais de medicamentos incomuns – como Aurum muriaticum, Euphorbium, Tellu¬rium, e outros. Naturalmente, se