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HOMEOPATIA: CIENCIA E CURA – page 335

que a droga possa ser retirada com segurança durante um tempo suficiente para que se encontre um medicamen¬to curativo. Nos casos psicóticos mais amenos e nos neu¬róticos que tomam tranqüilizantes menos potentes, como o Valium, simplesmente deve-se parar com a droga – e, então, a prescrição homeopática deverá ser dada de acordo com o andamento que parecer necessário ao caso individual.

Diabetes: A diabetes juvenil é, particularmente, um proble¬ma que tem difícil cura. Esta acontece, naturalmente, mas o processo é lento e difícil. A administração da insulina não interfere na ação dos medicamentos homeopá¬ticos nem na imagem do medicamento quando se dá a de¬vida consideração aos sintomas hiperglicêmicos e hipogli-cêmicos comuns. Deve-se advertir o paciente de que, du¬rante o tratamento homeopático, a exigência de insulina pode mudar; o paciente não deve se sentir compelido a manter a dosagem costumeira enquanto a melhora geral estiver ocorrendo, pois, neste caso, haveria o perigo de rea¬ções hipoglicêmicas e do coma. O objetivo, em todos os casos diabéticos, não é apenas reduzir ou suspender a ne¬cessidade de insulina; mais importante ainda, o tratamento homeopático espera evitar ou reduzir as seqüelas de longa duração – assim como artrite, retinite e cegueira, nefropa¬tia, infecções, etc.
A diabetes nos adultos é uma questão totalmente dife¬rente. É relativamente fácil encontrar-se uma melhora e a cura pela homeopatia, se as complicações não se torna¬ram muito sérias. Os agentes hipoglicêmicos orais podem simplesmente ser suspensos na maioria dos casos com o controle pela dieta e o tratamento homeopático contínuo da maneira comum.

Epilepsia: Os epilépticos que tomaram drogas anticonvul¬sivas durante anos são extremamente difíceis de tratar. Freqüentemente, os