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HOMEOPATIA: CIENCIA E CURA – page 329

muito, depen¬ dendo das características de cada um. É por essa razão que recomendo as drogas alopáticas como o método mais con¬ fiável para que num caso desordenado o organismo crie o antídoto desejado.

Casos alopaticamente desordenados ou suprimidos

Todo homeopata, sem exceção, depara-se continua¬mente com pacientes que estão ou estiveram tomando dro¬gas alopáticas antes do primeiro contato com a homeopa¬tia. Se as drogas alopáticas forem relativamente fracas, ou tomadas apenas ocasionalmente, então, a política óbvia é simplesmente suspendê-Ias e esperar entre quinze e trinta dias para tomar o caso homeopático completo. Isso dará tempo suficiente para que a imagem fique clara nos casos de um paciente, por exemplo, que toma analgésicos para enxaquecas, sedativos para dormir, ou tranqüilizantes para os nervos. ¬
Os verdadeiros problemas acontecem, no entanto, com os pacientes que tomaram drogas alopáticas muito fortes durante muitos anos, ou décadas. Esse problema acontece quase sempre nos casos de asma crônica, artrite reumatói¬de crônica, epilepsia, doença crônica do coração e pertur¬bações mentais graves. Se esses casos foram tratados com drogas alopáticas fortes durante um longo período, os prin¬cipais sintomas foram afastados para as regiões mais pro¬fundas do organismo e o mecanismo de defesa foi seria¬mente tolhido em sua ação.
De todas as poderosas drogas alopáticas, as que pa¬recem mais perturbadoras à ação do mecanismo de defesa são os corticosteróides sistêmicos e o ACTH. OS corticos¬teróides, administrados por via oral ou por injeção no músculo, na gordura ou nas juntas, têm um efeito profun¬damente enfraquecedor do mecanismo de defesa quando administrados durante alguns meses ou