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HOMEOPATIA: CIENCIA E CURA – page 325

com o homeopata na primeira indicação de recaída. Nesses ca¬sos, não se espera que surja uma imagem clara, pois as re¬caídas podem tornar-se muito graves em pouco tempo. De¬ve-se prescrever imediatamente o medicamento correto a fim de manter o estado paliativo. Essa é a razão pela qual especifico que somente os homeopatas experientes devem aceitar tais casos; se for cometido um único deslize, a caso pode degenerar rapidamente, transformando-se numa con¬dição de racaída grave, não evidenciando nenhum sinal ou sintoma claro para uma prescrição precisa. O médico não conta com a chance de poder esperar por um quadro de sintomas completo, e não há margem para erro. Somente um homeopata muito experiente e instruído tem alguma possibilidade de poder lidar com um caso desses, e mesmo assim, é inevitável que cometa algum equívoco.
Os casos incuráveis reagirão a um medicamento com alguma freqüência, produzindo sintomas que são patogno¬mônicos a esse medicamento sem uma melhora geral corres¬ pondente. Se isso ocorrer, é um mau sinal, e deve ser feita nova prescrição logo em seguida. Num indivíduo saudável ou com uma constituição forte, essa "experimentação" pode ser um sinal bem positivo, pois no fim haverá uma melhora na saúde geral do paciente. No entanto, os casos incuráveis possuem uma grave fraqueza no mecanismo de defesa. Um medicamento que seja próximo, mas não exato, pode, por conseguinte, estimular esse mecanismo de defesa de um modo morbífico e não terapêutico. Por isso a única coisa a fazer nesse caso é dar outra olhadela nos sintomas que existiam quando o medicamento foi inicial-mente receitado; com isso é possível encontrar um novo medicamento que se ajuste com maior precisão à imagem. Esse medicamento recolocará o organismo em ordem.
Voltemos, agora, aos pacientes curáveis, cujos casos sofreram disrupção por uma prescrição homeopática im¬ precisa. Embora o diagnóstico inicial possa ser bastante sério, é possível haver sinais de