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HOMEOPATIA: CIENCIA E CURA – page 324

prognóstico será mais fa¬vorável.
5. A resistência ou fraqueza dos ancestrais do pa¬ciente.

Esses fatores devem ser combinados para formar um julgamento que, ademais, não pode ser absoluto ou final. E uma decisão difícil de se tomar, mas possui mais valor do que o simplesmente acadêmico. Dependendo da cura¬bilidade ou incurabilidade do caso, os objetivos e aborda¬gens ao tratamento diferem.
Vamos primeiro considerar a situação em que o caso é julgado como relativamente "incurável" depois de muitos medicamentos homeopáticos durante alguns anos. E im¬portante evitar prescrever regularmente o medicamento mais recente que produziu uma melhora. Os casos incurá¬veis, de modo geral, tendem a mudar as imagens com muita rapidez. E absolutamente incomum, nesses casos, a prescrição de um remédio duas vezes seguidas. Por conseguinte, o caso deve ser cuidadosamente retomado a cada consulta e, seja qual for o medicamento dado, este deve se ajustar à imagem no momento. Por exemplo, suponha¬mos que um caso incurável tenha sofrido há um mês de incontinência urinária ao fazer força ou ao tossir; mais tarde, revela-se que o paciente tem uma forte aversão por doces. Imediatamente, viria à mente o Causticum, mas existem chances de que o estresse da incontinência inicial já tenha desaparecido e tenha sido substituído por outro sintoma que se ajusta com maior precisão, digamos, ao Graphites. Cada prescrição deve ser baseada apenas na imagem corrente.
Nos casos incuráveis, o objetivo é encontrar o medi¬camento que produzirá uma melhora imediata dos sinto¬mas. Essa melhora será provavelmente seguida pela recaída após um período de tempo relativamente breve, e essa re¬caída talvez exija um medicamento diferente. Por essa ra¬zão, o homeopata deve ver esses casos com muita freqüên¬cia. O paciente deve ser instruído a entrar em contato