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HOMEOPATIA: CIENCIA E CURA – page 308

possa ter enxer¬tado influências miasmáticas no arganismo, e poucas va¬cinas com reações adversas; geralmente se descobrirá que antes do aparecimento da enfermidade esses pacientes tiveram vidas relativamente saudáveis e equilibradas emocionalmente.
Os pacientes que pertencem à segunda categoria apre¬sentam muita mais problemas para o homeopata. As mes¬mas entidades doentes podem estar envolvidas – esquizo¬frenia, câncer, enfermidades neurológicas, diabetes, etc. Por conseguinte, o homeapata, perplexo, será levado a pensar: "Por que consegui curar essa doença em outros casos e não tenho facilidade com este?" A resposta, natu¬ralmente, é que as influências miasmáticas são mais fortes. A história da hereditariedade da paciente mostra muito mais doenças crônicas; pode haver uma longa história de tratamento alopático com drogas poderosas; a vacina pode não ter tido nenhum efeito aparente nem reações muita sérias; e a vida do paciente pode ter sido sempre repleta de ansiedades, medos e nervosismos. Qualquer caso que tenha todas essas influências contrárias estará inevitavel¬mente carregada de maiores dificuldades do que o caso de um paciente pertencente à primeira categoria – mesmo quando o diagnóstico alopático for idêntico.
É muito importante que o médico aprenda a julgar a profundidade das influências miasmáticas de um determi¬nado caso. Assim os problemas com que ele lida podem ser previstos, e tanta o paciente quanta o médico não se deixarão enganar por um falso otimismo.
As mesmas entidades de doença podem naturalmente ser encontradas na terceira categoria de pacientes, mas nesses casos o mecanismo de defesa é tão fraco que o prog¬nóstico alopático comum realmente é exato. Mesmo assim, uma prescrição cuidadosa pode fornecer um paliativo e é muito possível que seus dias e meses úteis possam se esten¬der além das expectativas.
Agora, de que maneira precisamente podem ser apli¬cados os