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HOMEOPATIA: CIENCIA E CURA – page 303

certo" quanto de ser capaz de determinar específica e pre¬cisamente o que acontece com o paciente a qualquer mo¬mento do tratamento.
Consideramos em detalhes a maneira de interpretar a resposta do paciente um mês após ter recebido o medica¬mento. Os mesmos princípios, até certo ponto, aplicam-se ao controle dos casos de longa duração. Neste capítulo, primeiro vou reiterar alguns dos princípios mais funda¬mentais que orientam o controle dos casos crônicos no tempo. Em seguida, levarei em consideração as três cate¬gorias básicas de pacientes crônicos e de que maneira os princípios fundamentais se aplicam a cada uma dessas categorias.

Princípios fundamentais

Os princípios gerais se aplicam a todos os casos em todos os momentos, embora em graus variáveis, dependen¬do da gravidade do caso. De que maneira precisamente eles se manifestam numa pessoa vai depender do grau de resistência do mecanismo de defesa. Num paciente com um mecanismo de defesa forte, os princípios básicos para a avaliação da direção da cura são ressaltados claramente. duando o mecanismo de defesa é muito fraco e tênue, no entanto, os princípios não se manifestam tão claramente, e o julgamento e a experiência do homeopata tornam-se de suma importância.

Princípio no. 1: Se o paciente sente-se melhor, internamente, não interfira. Esta deve ser considerada a "regra de ouro" da homeopatia. Deve ser obedecida tão completa e estritamente quanto possível, se o homeopata realmente desejar resultados profundos e permanentes. Esse princí¬pio, embora freqüentemente ignorado pelos médicos, sustenta necessariamente todas as outras linhas de orientação da interpretação. Deve-se lutar sempre para compreender primeiro como o paciente está se sentindo, apesar das queixas ou decepções que