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HOMEOPATIA: CIENCIA E CURA – page 300

confiabilidade da informação deve ser estabelecida com correção. Há muitas dinâmicas no paciente que podem de¬sorientar o homeopata, além dos problemas comuns da entrevista, que possivelmente podem levar o médico a "in¬duzir" o paciente a uma má interpretação.
A variável seguinte é a própria prescrição homeopá¬tica. O medicamento foi ativo no seu estado inicial? Foi prescrito o verdadeiro simillimum? A prescrição apenas se aproximou do exato simillimum, tendo por isso agido ape¬nas parcialmente? Esteve muito longe do simillimum para causar algum efeito? O medicamento esteve próximo demais e criou um efeito supressivo ou disruptivo? O me¬dicamento foi antidotado por qualquer ação do paciente? Se a segunda prescrição visa auxiliar ainda mais o pa¬ciente, todas essas questões devem ser corretamente ava¬liadas. Se a avaliação for incorreta, pode muito bem criar uma peturbação na ação da primeira prescrição.
Outra variável é o estado de saúde do paciente. Na primeira entrevista, são descobertos muitos indícios que podem ajudar o médico a decidir sobre um prognós¬tico do caso. Um verdadeiro prognóstiço não pode ser obtido, no entanto, até haver uma oportunidade para avaliar a reação do paciente ao medicamento. E nesse ponto que o grau de incurabilidade de um caso pode, na verdade, ser determinado.
Na história da prescrição homeopática, a experiência clínica tem evoluído gradualmente quanto à verificação das interpretações das várias respostas que os pacientes comunicam após tomar um medicamento. Normalmente, a literatura homeopática tem focalizado a questão da des¬coberta de um medicamento correto para cada caso. No entanto, os observadores homeopáticos mais perspica¬zes e cuidadosos foram gradualmente descobrindo os pa¬drões das respostas aos medicamentos, que têm significa¬dos particulares. Por fim, essas observações culminaram na regra formulada por Constantine Hering como Lei de Hering: A cura se processa de cima