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HOMEOPATIA: CIENCIA E CURA – page 299

bactérias do sistema. E por isso que o tratamento alopático para a cólera salva vidas – não pelo antibiótico, mas por fornecer alimento intravenoso que contra-ataca a perda de fluido. Uma vez terminada a reação defensiva, são suspensos os fluidos intravenosos e o paciente retoma ao estado normal. Nesses casos, é a superatividade do mecanismo de defesa que pode levar à morte. O mesmo é verdadeiro para um sério agravamento homeopático que ocorra num paciente constitucionalmente fraco e profundamente patológico. Se houver essa reação, um medicamento correto no momento preciso pode capa¬citar o mecanismo de defesa a provocar a saúde do modo mais eficiente, mas uma política de espera desnecessária, durante muito tempo, com relação ao movimento do caso, pode levar a um dano patológico.
Esses agravamentos sérios, no entanto, só ocorrem em circunstâncias muito incomuns que provavelmente não são enfrentadas pelos homeopatas iniciantes. Para os casos roti¬neiros de consultório, o agravamento homeopático não causa danos significativos. Essas respostas, no entanto, não devem ser temidas nem evitadas, pelo contrário, devem ser bem-vindas. Sempre que possível a escolha de uma potência mais reduzida no começo pode diminuir a intensi¬dade da reação, mas um medicamento nunca deve ser escolhido apenas para se evitar o agravamento homeopá¬tico, Pelo contrário, o agravamento é o sinal encorajador de que o medicamento está agindo e o paciente está a caminho da cura.

Avaliação um mês depois

A primeira situação que exige grande compreensão do homeopata é a consulta de retorno um mês depois. A primeira e mais importante tarefa é interpretar correta¬mente o efeito real da primeira prescrição. Como foi discutido, essa não é uma tarefa fácil. Em primeiro lugar, a