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HOMEOPATIA: CIENCIA E CURA – page 291

o Causticum pareceu ter algum efeito, o homeopata deve evitar seguir com o Phosphorus.

Intervalo de tempo para a programação do retorno

Logo que for prescrito o primeiro medicamento, a próxima questão será decidir o momento de ver novamen¬te o paciente. Este é um assunto muito individual, natural¬mente, determinado pela natureza do caso em particular. Os casos agudos e os crônicos com grave sofrimento são vistos antes dos demais pacientes. Após a entrevista ini¬cial, o curso preciso dos acontecimentos jamais pode ser previsto com perfeita exatidão; assim, seja lá qual for a decisão tomada, deve-se explicar ao paciente que a pró¬xima consulta poderá ser alterada, se houver qualquer mudança repentina que torne necessária uma atenção es-pecífica.
Nos casos agudos, o momento apropriado para a con¬sulta de retorno depende da intensidade da enfermidade. Nos pacientes gravemente doentes, seis horas seria o inter¬valo apropriado para avaliar a ação do medicamento. Nos casos mais rotineiros, o melhor intervalo seria de 24 horas. Esses são os intervalos ideais para se avaliar a ação do medicamento, bem como para a escolha de um novo, se o quadro mudou de modo significativo. Naturalmen¬te, se o medicamento produziu uma melhora surpreen¬dente, seguida de uma recaída definida, o intervalo pode ser mais curto do que o planejado. Nos casos crônicos, o intervalo ideal seria de dois meses. Nesse período, a resposta poderia virtualmente ser avaliada de modo confiável em todos os casos. A maioria dos pacientes, no entanto, acha esse período de espera muito longo, quando não há uma resposta.
Conseqüentemente, por razões práticas, pode-se re¬comendar um mês. Se houver qualquer mudança, positiva ou negativa, ela pode ser detectada dentro de um mês em aproximadamente 95 por cento dos