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HOMEOPATIA: CIENCIA E CURA – page 290

interferir seriamente na ação do pri¬ meiro medicamento, ele provavelmente tentará descrever a verdadeira situação com maior empenho. É nesses mo¬mentos que aparece o quadro real.
Inúmeros exemplos podem ser citados para demons¬trar as armadilhas em que os homeopatas e os pacientes podem cair. Neste capítulo, vou tentar descrever as mais comuns com base em minha experiência. Seria inviável delinear de modo completo toda reação possível aos me-dicamentos em cada situação. Esse conhecimento pode vir apenas com a experiência. Entretanto, os exemplos dados neste capítulo são uma tentativa de descrever as respostas mais características, suas interpretações, e as ações tera¬pêuticas apropriadas.
Para começar, devemos dar uma definição clara da segunda prescrição. A "segunda prescrição" é a que se segue a um medicamento que agiu. Não é necessariamente apenas a segunda prescrição. Se nehhum medicamento agiu até a terceira prescrição, então o quarto medicamento será a "segunda prescrição": Um medicamento incorreto, dis¬tante da freqüência ressonante do organismo, não tem ne¬nhum efeito; por conseguinte, não é levado em considera¬ção nas próximas prescrições. Se, no entanto, uma prescrição teve um efeito diminuto sobre o paciente, é conside¬rada como a "primeira prescrição", e as seguintes devem ser cuidadosamente avaliadas.
Esse ponto torna-se um fator importante em relação aos assim chamados medicamentos hostis. Por exemplo, descobriu-se na experiência homeopática que o Phosphorus e o Causticum podem criar reações adversas se forem pres¬critos um após o outro. Essa observação, no entanto, apli¬ca-se apenas aos casos em que o paciente respondeu a um dos dois medicamentos. Se for dado o Causticum e não ocorrer nenhuma mudança, então não é preciso ter medo de dar o Phosphorus na prescrição seguinte. Se, por outro lado,