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HOMEOPATIA: CIENCIA E CURA – Page 28

egoístas está se preparando para um bocado de sofrimento. Tão logo fique claro que uma ambição desmesurada é inalcançável, a pessoa experimentará um pesar proporcional ao grau da confiança que nela depositava originalmente. O mesmo se aplica a uma pessoa guiada pela possessividade. O grau de sofrimento resultante da perda da posse é proporcional ao grau de ligação a essa posse.
Dessa maneira, pode-se concluir que, se a pessoa desejar evitar o sofrimento mental e emocional, deverá cultivar a generosidade, a humildade e as qualidades altruístas. Isso não quer dizer, no entanto, que uma pessoa deva tornar-se ascética, recusando-se a atender às necessidades indispensáveis exigidas pelo indivíduo. A melhor política a seguir, para a maximização da saúde, é "o caminho do meio" trilhado pelos antigos gregos: nem muito, nem pouco. Nenhum excesso. Essa moderação se aplica igualmente aos três níveis da existência humana.

O plano emocional

O nível da existência humana, que se segue em importância ao nível mental, é o emocional. Nele incluímos todos os graus e nuanças das emoções, desde a mais primitiva até a mais sublime. Esse nível da existência age como receptor do mecanismo de defesa dos estímulos emocionais do meio ambiente, e funciona também como veículo de expressão para os sentimentos, as ações e as perturbações emocionais que ocorrem no indivíduo. O que se segue é uma definição do plano emocional da existência: esse é o nível da existência humana que registra mudanças nos estados emocionais. O âmbito da expressão emocional pode variar largamente: amor/ódio; alegria/tristeza; calma/ansiedade; confiança/raiva; coragem/medo, etc. Por conseguinte, é esse nível que está bem próximo do centro da