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HOMEOPATIA: CIENCIA E CURA – page 281

não é reprimida na esfera sexual. A informação homeopá¬tica leva a um quadro muito claro de Pulsatilla, e a obser¬vação da paciente confirma essa impressão. Nesse caso, pode-se prescrever Pulsatilla 50M ou até uma CM.
Por outro lado, outra pessoa jovem queixa-se de um mal semelhante, mas hesita-se em decidir-se entre Pulsa¬tilla ou Sulphur. Finalmente, decide-se pela Pulsatilla, após muitas horas de cuidadoso estudo; nesse caso, inclina-se a dar somente uma 30 ou uma 200 para a prescrição ini¬cial devido à falta de definição.
Ainda em outro caso de erupção de pele, percebe-se que Pulsatilla é o indicado. No entanto, a paciente relata que é capaz de manter sob controle sua erupção de pele usando um ungüento de cortisona "somente" duas vezes por semana. Mais: observa-se que existem outras fraquezas do organismo – uma vitalidade frágil, propensão ao can¬saço, é facilmente afetado por elementos químicos do am¬biente. Nesse tipo de caso, deve-se evitar uma potência mais alta do que a 200, do contrário, poderia haver um agravamento desnecessariamente prolongado.
Diz-se, às vezes, que as potências altas são para os casos em que o centro de gravidade está no nível mental, ao passo que as potências bàixas são reservadas àqueles centrados no plano físico. Esse ponto de vista é falso. É verdade que os sintomas mentais são os mais importantes na seleção de um medicamento; se eles indicarem cla¬ra e obviamente um medicamento, embora os sintomas físicos possam não combinar tão perfeitamente, então pode ser receitada uma potência alta, pois há um alto grau de certeza a respeito po medicamento, e não porque seja um caso mental. Outro caso com muitos sintomas mentais, que não se ajusta claramente a qualquer medi¬camento em particular, deverá ser tratado com uma po¬tência mais baixa, pois não há definição para o medica¬mento mais adequado.