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HOMEOPATIA: CIENCIA E CURA – page 280

quanto a potências altas (no nível eletrodinâmico). Por conseguinte, é melhor restringir as prescrições iniciais a 30 ou 200 nesses pacientes; dependendo da reação, as po¬tências posteriores podem ser elevadas ou reduzidas. Mas, de início, 30 ou 200 são as melhores escolhas para pa¬cientes supersensíveis.
As crianças que sofrem de problemas graves deveriam ter como indicação habitual potências baixas. Um bebê com um eczema sério ou com psoríase provavelmente terá um agravamento sério se lhe for dada uma potência alta. Nesses casos, então, é oportuno prescrever algumas doses (digamos, diariamente) de uma 12X ou apenas uma dose de uma potência 30 ou 200.
Geralmente, nos casos com malignidade conhecida não é aconselhável, de início, receitar potências acima de 200. Se há apenas uma suspeita de que um caso possui uma condição maligna ou pré-maligna, a prescrição inicial não deve ser mais alta do que 1M. Além do mais, essa restrição à potência é feita a fim de evitar agravamentos poderosos e desnecessários que exijam uma experiência con¬siderável para seu tratamento.
Se um caso parecer relativamente curável e livre de patologia física, deverão ser tentadas as potências iniciais mais altas, de 30 a CM. O princípio orientador no caso é o grau de certeza que o homeopata tem a respeito do medicamento. Se o medicamento parecer bastànte óbvio e cobrir muito bem o caso, deve-se prescrever uma po¬tência muito alta a uma pessoa com um sistema curável. Se não houver um consenso a respeito do medicamen¬to mais apropriado, é melhor começar com uma potência mais próxima de 30.
Por exemplo, suponhamos que uma mulher de trinta anos se queixe de uma erupção de pele nas mãos que dura já três anos. Ao se tomar o caso, descobre-se que ela teve poucos problemas e que é totalmente livre em sua expressão de vida. Ela é criativa, gosta de seu trabalho, apre¬ciou viajar por vários países, tem amizades profundas e