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HOMEOPATIA: CIENCIA E CURA – page 273

O primeiro sintoma dessa lista é, então, anotado e todos os medicamentos mostrados nessa rubrica são escri¬tos numa folha de papel, inclusive a gradação de cada um. Em seguida, anota-se o segundo sintoma; dessa vez, porém, somente os medicamentos contidos na segunda rubrica, bem como os da primeira, são escritos por extenso. As drogas que não estão presentes na primeira rubrica, e que estão na segunda, são eliminadas. Analisa-se, então, o terceiro sintoma, e somente os medicamentos que nele estão incluídos, bem como os que constam das rubricas anteriores, são registrados. Finalmente, ao término desse processo, apenas um pequeno número de medicamentos deve permanecer, depois de ter sido completada a elimi¬nação. Esses medicamentos são muito bem estudados nas materia medicas.
Esse método pode parecer correto a todos desde o início, pois permite economizar muito trabalho. No entan¬to, é um procedimento arriscado, pois a lista original de sintomas é muito crítica. Por exemplo, se um sintoma for relacionado em primeiro lugar, ao invés de aparecer em terceiro, como seria correto, existe a possibilidade de o verdadeiro simillimum ser eliminado da análise. O pa¬ciente, em conseqüência, receberia um medicamento incor¬reto desde o início do caso, Somente um homeopata com bastante conhecimento da materia medica poderia perce¬ber esse equívoco a tempo de preveni-lo.

Análise de caso para médicos adiantados

À medida que se adquire experiência, é comum dar gradativamente apoio à repertorização formal. Possuindo um amplo conhecimento dos medicamentos, o homeopata terá uma opinião formada acerca do medicamento mais apropriado ao fim da tomada de caso. Apenas uma rápida olha dela em certas rubricas do repertório bastará para confirmar ou negar esta impressão. Nesse caso, o homeo¬pata