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HOMEOPATIA: CIENCIA E CURA – page 270

relacionado na rubrica correspondente, incluindo o grau correto de cada medicamento. Isso é feito para cada um dos sintomas significativos da totalidade. Cada medicamento é incluído de forma a reduzir as possibilidades de se esquecer o verdadeiro (admitindo-se que as rubricas corretas sejam escolhidas). Finalmente, são feitas anotações de cada medicamento que "percorre" todas as rubricas.
O ideal é que essa repertorização apresente somente um medicamento que percorre todas as rubricas. Esse me¬dicamento é, então, cuidadosamente estudado na materia medica. Se a "essência" do medicamento parecer se ajustar à "essência" do paciente, e se o total dos sintomas não for englobado, o medicamento poderá ser dado com confiança.
No entanto, esse ideal muito raramente é atingido na prática. Geralmente, três ou quatro drogas percorrem as rubricas, mas somente uma deve ser escolhida. As ru¬bricas que cobrem os sintomas peculiares são, então, con¬sultadas, e se esses medicamentos obtiveram êxito em toda a repertorização, sendo ainda vistos nas rubricas peculiares, são estudados em primeiro lugar. Se os sinto¬ mas peculiares não confirmarem quaisquer medicamentos da repertorização, então todas as três ou quatro drogas são cuidadosamente estudadas nas materia medicas para se descobrir a que, de maneira mais completa, combina com a totalidade do paciente.
Um medicamento nunca deve ser dado simplesmente porque atinge mais pontos na repertorização. Mesmo um medicamento deste tipo deve ser rejeitado se a prescrição nas materia medicas não se ajustar bem ao paciente. Como foi dito antes, a repertorização é apenas um indício, não uma resposta final.
Alguns homeopatas desenvolveram "folhas de reper¬tório" que possibilitam uma tabulação numérica dos me¬dicamentos de acordo com o sintoma. Essas folhas são fáceis de usar, mas não são