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HOMEOPATIA: CIENCIA E CURA – page 268

importa que a queixa apresentada seja menor, devem levantar uma "bandeira vermelha" na mente do homeopata. Nesses casos, a queixa menor pode ser a "ponta do iceberg", e serão exigidos mais tempo e energia para levar esse paciente a um grau razoável de saúde.

Análise de caso para o iniciante

A tarefa seguinte no estudo de um caso inicial é encontrar o medicamento correto, o simillimum. Para o iniciante com um conhecimento apenas limitado da ma¬teria medica, essa decisão pode ser muito difícil, principal¬mente nos casos crônicos. Entretanto, deve-se enfatizar que a escolha do medicamento inicial é a decisão mais crucial feita pelo homeopata. Nenhum atalho deve ser tomado, e todos os julgamentos exigem grande circunspecção. O pri¬meiro medicamento é o que revela o caso, o que dá a conhecer o verdadeiro potencial de cura do mecanismo de defesa e que empresta ao tratamento maior ordem ou con¬fusão e desordem. Com freqüência, quando o caso inicial ainda não foi prejudicado por uma prescrição anterior incorreta, a escolha do medicamento inicial é uma decisão mais fácil do que a da escolha dos medicamentos posteriores; mesmo assim, deve-se lembrar de que esta é a pres¬crição mais importante de todas.
Ocasionalmente (não com freqüência), o caso inicial é muito óbvio. O paciente comunica algumas queixas, a imagem homeopática se ajusta claramente a um determi¬nado medicamento, alguns sintomas característicos confir¬mam esse medicamento e nenhum sintoma o contradiz. Essa situação é óbvia, e o médico pode indicar o medicamento com confiança. Mesmo os médicos relativamente inexperientes terão resultados extraordinários quando a imagem inicial é clara e óbvia. Então, é muito importante esperar um certo tempo antes de repetir o medicamento ou receitar outro.