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HOMEOPATIA: CIENCIA E CURA – page 266

fácil. É interessante ensinar o paciente a esperar por algu¬mas dificuldades, a ter paciência e a respeitàr a necessidade de se adaptar estritamente às leis da cura. Esse caso apre¬sentará muitos problemas durante o processo de cura e, na verdade, o resultado final pode não ser tão completo como o esperado para o primeiro exemplo.
Como pode um homeopata chegar exatamente a esse julgamento do prognóstico? Basicamente, os fatores a seguir tendem a assinalar um prognóstico adverso.

1. Um grau limitado de liberdade de expressão na vida. Embora as queixas originais de um paciente sejam relativamente menores, se a habilidade total para levar uma vida feliz e criativa é restrita, há provavelmente fortes predisposições à doença crônica. De pessoas criati¬vas e generosas, em geral, pode-se esperar que tenham um bom prognóstico. As pessoas que limitaram seus horizon¬tes, que propositalmente se protegeram do estresse ou que se isolaram das relações com outras pessoas – essas têm um prognóstico relativamente menos favorável.
Freqüentemente, um homeopata pode divisar essas tendências no momento inicial da entrevista. A observa¬ção do grau de abertura quanto à expressão, da vontade de discutir assuntos sensíveis, a postura do paciente, a habilidade de manter um contato humano com o entrevis¬tador – tudo é indício. Além disso, as simples observa¬ções clínicas oferecem sugestões úteis – cor e textura da pele, tônus muscular geral, clareza dos olhos, condições da língua, brilho dos cabelos, etc.
2. O centro de gravidade dos sintomas. Se o centro de gravidade estiver mais nos níveis mental e emocional, pode-se esperar um prognóstico relativamente ruim; esses pacientes comumente se encaminham para a cura somente de. modo lento e com muita dificuldade. Por outro lado, das pessoas com poucas limitações nas