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HOMEOPATIA: CIENCIA E CURA – page 246

olhos são claros ou turvos? Os lábios estão secos e rachados ou úmidos? Há algum odor parti¬cular? O paciente relata os sintomas de maneira fácil e li¬vremente ou o faria melhor se fosse deixado sozinho, sem ser perturbado? E ansioso, ou irritável? Para um homeopa¬ta que tenha um bom conhecimento dos medicamentos agudos, uma simples visita ao quarto do paciente fornece em poucos minutos uma riqueza de informações.
A segunda fonte de informação é o próprio paciente. Se ele puder comunicar sintomas confiáveis, todos eles são reunidos e suas características homeopáticas anotadas: localização exata, a hora em que aparece e a duração, o tipo preciso da sensação e as características de melhora ou piora. Num caso agudo, essa informação geralmente é muito fácil de se deduzir, pois os sintomas são bastante vívidos e os modificadores estão frescos na mente do pa¬ciente. Um exame clínico é, então, pedido para se deter¬minar o diagnóstico preciso, a gravidade e o prognóstico da enfermidade no momento.
A terceira fonte de informação são os amigos ou pa¬rentes que estiveram tomando conta do paciente. Muitas vezes, o paciente está entorpecido e não consegue dar uma informação precisa; assim, a melhor informação é deduzi¬da pelos que tomam conta dele, que têm uma perspectiva mais objetiva. Vamos considerar o exemplo de um sintoma agudo e os fatores pertinentes que devem ser determina¬dos em relação a ele. Como exemplo, tomaremos o sintoma febre.
A febre aparece somente à tarde, durante as primei¬ras horas da manhã, entre nove e onze da manhã, ou exa¬tamente entre seis e oito da noite? Ela diminui depois de comer, ou se eleva somente depois de comer? Ela se eleva somente com o sono? Ocasionalmente, perceber-se-á que ela afeta apenas algumas partes ou apenas um lado do corpo. Pode ser precedida por calafrios ou seguida deles. Pode haver transpiração, com alívio da febre, ou transpi¬ração, sem