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HOMEOPATIA: CIENCIA E CURA – page 221

contribuição no processo de tomada de notas e interpretação dae respostas dos pacien¬tes é muito valiosa para o estudante. Ela ajuda a de¬senvolver a sensibilidade necessária para cada paciente, bem como a objetividade para traduzir, de modo acura¬do, as expressões do paciente, transformando-as em infor¬mações úteis para a estrutura homeopática.
Mais tarde, o estudante deve envolver-se pessoalmente com a tomada de caso. O entrevistado r homeopata precisa conscientizar-se de suas próprias responsabilidades para com o paciente, adquirindo certa disciplina na situação real da entrevista. Deve-se encontrar um equilíbrio entre a ne¬cessidade da informação exata, a sensibilidade para com o que o paciente está verdadeiramente expressando, e o estabelecimento de uma comunicação que possibilite ao paciente sentir-se suficientemente à vontade para compartilhar seus sentimentos e experiências mais íntimos. O ideal é que esse processo seja supervisionado por um ho¬meopata experiente, de forma que o entrevistador possa mais adiante aprimorar suas habilidades. Cada entrevista¬dor possui uma personalidade única e, por conseguinte, um estilo único de conduzir uma entrevista, e cada paciente exige uma abordagem individual. É necessário, entretanto, aprimorar as habilidades necessárias, a fim de que a in¬formação registrada no papel constitua uma base con¬fiável para estudo posterior.
A informação colhida durante a entrevista homeopática é meio caminho andado no processo que leva, por fim, à cura. Um caso bem tomado proporciona imagens vívidas do paciente, que pode ser estudado de maneira frutífera mais tarde, não apenas com o propósito de chegar a um medicamento, mas também do ponto de vista da aprendi¬zagem a respeito das interações fundamentais entre saúde e doença. Além disso, é também uma experiência valiosa para o paciente, pois é um momento em que ele tem oportunidade de examinar conscientemente os pontos mais cru¬ciais e íntimos de sua