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HOMEOPATIA: CIENCIA E CURA – Page 212

preparados pelo método padrão acima descrito; por conseguinte, as principais alterações introduzem sérias variáveis na interpretação dos resultados. Quaisquer mudanças de técnica devem ser testadas experimentalmente de maneira completa por um longo período, para confirmar suas validades. Os profissionais conscientes devem se responsabilizar pela constância dos métodos específicos usados no preparo dos medicamentos e comprar somente medicamentos das farmácias que mantêm os melhores padrões clássicos.
No momento existem dois métodos igualmente válidos para o preparo de uma diluição. O método hahnemanniano consiste em tomar uma gota da potência previamente diluída no álcool, fazer a sucussão e, então, desfazer-se do frasco de vidro, após o preparo de cada potência. Pelo método Korsakoff, procede-se derramando fora o solvente da potência anterior, deixando uma gota desta nas paredes do frasco (que se determinou ser de um tamanho uniforme a cada vez) e, então, adicionando-se o novo solvente para o preparo da potência seguinte; desse modo, no método Korsakoff é usado o mesmo frasco para cada potência. Naturalmente, mesmo no método Korsakoff, é desejável de vez em quando separar potências intermediárias para armazená-Ias; desse modo, o número total de frascos usados para, digamos, uma potência elevada a duzentos deve ser de seis a oito, enquanto no método hahnemanniano são necessários duzentos frascos.
A diferença de preparo entre o método de Hahnemann e Korsakoff deu origem a uma inflamada controvérsia entre os homeopatas. O argumento contra o método Korsakoff é o de que ele resulta numa mistura de potências de um para outro nível. No meu entender, esse argumento não tem sentido. Afinal, quando. é feita a diluição e a sucussão do frasco, toda a solução, assim como o frasco, se eleva a uma nova amplitude de vibração. Como pode uma porção da solução evitar passar pela mesma mudança das demais porções? Por