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HOMEOPATIA: CIENCIA E CURA – Page 211

Logo que o medicamento tenha sido preparado numa forma solúvel à potência de 6X, é usado o método típico de potencialização, descrito no capítulo 7. Uma gota é diluída numa certa quantidade de solvente (9, 99 ou 50.000 gotas), e a solução resultante é vigorosamente submetida a um número definido de sucussões. A seguir, uma gota dessa solução é diluída, agindo-se do mesmo modo, e o processo continua indefinidamente.
A diluição e a sucussão podem ser feitas tanto manualmente quanto pela utilização de uma máquina. Hoje em dia, é mais eficiente usar máquinas que possam executar o processo de forma rápida e contínua. Mesmo utilizando máquinas, no entanto, um medicamento de potência alta freqüentemente leva três meses para ser produzido. Uma variedade de máquinas tem sido projetada para realizar essas sucussões. O importante é que o número de sucussões seja padronizado; as experiências mostram que devem ser feitas entre quarenta e cem sucussões para cada nível de potência. A força de cada sucussão deve ser equivalente a ou maior do que a força do braço de um homem ao bater o frasco preso na mão fechada com força contra uma superfície firme (como um livro com encadernação de couro, como foi descrito por Hahnemann). As máquinas devem ser controladas cuidadosamente quanto ao número e força das sucussões, a fim de que nenhum erro mecânico possa interferir na padronização dos preparos.
Naturalmente, a prática de algumas farmácias inescrupulosas, de fazer a sucussão logo após cada cinco ou dez diluições, deve ser deplorada e rejeitada. Além disso, a tendência moderna para desenvolver máquinas que apliquem a energia cinética de modos não convencionais (isto é, com ultra-som, disparando um jato de solvente num tanque giratório, etc.) deve ser rejeitada. Num sentido pu¬ramente físico, esses desvios podem ser eficazes, mas o vasto corpo da experiência homeopática até aqui foi construído sobre medicamentos