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HOMEOPATIA: CIENCIA E CURA – Page 207

espécies, porém, só podem ser repicadas em épocas especiais do ano. O ideal é apanhar a planta num dia de sol, logo depois de uma chuva; tal procedimento aumenta ao máximo a probabilidade de não haver nenhuma contaminação. Naturalmente, a própria planta deve estar saudável, livre de resíduos de terra e da infestação dos insetos.
Os experimentos com substâncias de plantas, em alguns casos, incluíam a planta toda e em outros apenas uma porção dela. Ademais, deve-se saber com clareza o que foi usado no experimento original. Se o experimento original foí feito somente com a flor madura de uma planta e não com a planta toda, deve-se usar somente a flor.
Parece, a principio, impossível que o praticante possa apreender a grande quantidade de informação técnica necessária para cada um das centenas de medicamentos experimentados. Felizmente, tudo isso já foi compilado em farmacopéias que servem de padrão. Uma das mais bem aceitas é a Homeopathic pharmacopoeia of the United States. No momento em que escrevo este livro, ela está sendo novamente atualizada para se ajustar a todos os padrões de botânica e química modernos; mas, daqui para a frente, retiraremos as citações de sua sexta edição. Para dar um exemplo do cuidado minucioso exigido na seleção da planta apropriada para o preparo do medicamento, segue-se uma descrição da Pulsatilla.

"PULSATILLA (Anêmona dos campos)
Ordem natural: Ranunculaceae.
Sinônimos: em latim, Anemone pratensis, Herba vent; Pulsatilla nigricans, P. pratensis, P. vulgaris; em inglês, Meadow anemone, Pasque flower, Wind flower; em francês, Pulsatille; em alemão, Kuchenschelle.

Descrição: Erva decídua, perene, com raiz de forma alongada, grossa, lenhosa, marrom-escura, oblíqua e com várias copas. O caule possui