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HOMEOPATIA: CIENCIA E CURA – Page 202

Enquanto os sintomas vão sendo graduados e observados nos verdadeiros pacientes, vai surgindo uma imagem da personalidade da substância que está sendo testada. Assim como não percebemos um indivíduo como se ele fosse um conjunto de características isoladas, a cor do cabelo, a constituição do corpo, os maneirismos, a atitude, etc., também não podemos perceber as expressões de um medicamento como entidades isoladas. Logo que tenhamos a totalidade dos sintomas, devemos passar um certo tempo meditando sobre eles como uma totalidade integrada, principalmente em relação aos pacientes nos quais vimos o medicamento agir de forma curativa. Dessa maneira, adquirimos aos poucos o sentido da "essência", ou "alma", do medicamento. Essa imagem final, integrada, do medicamento, na análise final, está além das simples palavras; ela é "conhecida" de maneira viva e experimental – tal como se conhece um amigo.
A imagem do sintoma de um medicamento pode ser vista em forma diagramática na figura 13. A totalidade dos sintomas tem uma "forma", ou "formato", igual ao representado. Cada pico corresponde a um sintoma específico. O formato que tem a moléstia no paciente é idealmente semelhante ao formato do medicamento apropriado, mas é mostrado em tamanho maior devido à intensidade de sua influência morbífica sobre o paciente. Nesse sentido; o "formato" do medicamento e o da doença possuem a mesma "freqüência de ressonância", como discutimos anteriormente; a freqüência de ressonância produz um tipo particular de sintomas nos indivíduos doentes e nos experimentadores. A combinação dos quadros de sintomas é a tarefa principal do homeopata ao prescrever o medicamento.