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HOMEOPATIA: CIENCIA E CURA – Page 192

indivíduos saudáveis, usando-se doses tóxicas (como as registradas nos envenenamentos acidentais), hipotóxicas (isto é, potências baixas) e altamente potencializadas.
2. Os sintomas registrados devem ser retirados dos três níveis do organismo: mental, emocional e físico.
3. Devem ser incluídos os sintomas que foram curados no processo do tratamento do organismo todo, depois da administração do medicamento a uma pessoa doente.

Qualquer medicamento experimentado que registre apenas os sintomas físicos é insuficiente para os propósitos da homeopatia. Como foi dito, a toxicologia alopática, mesmo a praticada pelas universidades de prestígio, é inadequada por basear-se primariamente em estudos com animais. Além disso, esses estudos toxicológicos não abarcam toda a gama possível de potências. Até mesmo os registros dos envenenamentos de seres humanos são inadequados, pois os sintomas não são descritos com individualização suficiente; por exemplo, se o envenenamento por uma determinada substância produzir a "mania", é muito raro que a literatura alopática descreva o tipo particular de mania característica de cada uma das vítimas do envenenamento.
Por fim, as descrições do medicamento que não incluem sintomas curados apresentam apenas um quadro particular dos sintomas. Afinal, a cura é o objeto da administração do medicamento e os sintomas eliminados do ser como um todo, durante o processo da cura, são os mais confiáveis, pois indicam o mais alto grau de sensibilidade ao medicamento.
É comum nos questionarmos sobre a possibilidade de se encontrarem pessoas suficientemente saudáveis capazes de participar desses experimentos. De fato, hoje em dia pessoas com essas características são raras. Por essa razão as experimentações devem conformar-se a