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HOMEOPATIA: CIENCIA E CURA – Page 182

Todos sabem que os seres humanos muito raramente se ajustam a padrões nítidos e simples; de que forma, então, a homeopatia pode ser aplicada nos casos complexos que envolvem vários fatores interferentes?
Por ser a homeopatia uma terapia baseada somente na estimulação do grau de energia do ser humano, as leis e princípios subjacentes que regem esse domínio devem ser completamente entendidos pelo médico homeopata antes de tentar o tratamento de um caso real. Uma vez compreendidos os princípios subjacentes, o passo seguinte émergulhar na arte da homeopatia. Cada paciente é um indivíduo. A abordagem exata de cada paciente é, por conseguinte, altamente individualizada. Pode-se tentar analisar, passo a passo, a maneira exata pela qual os princípios básicos são aplicados ao paciente, mas o processo real da prescrição de um medicamento está mais relacionado com a arte. Tendo compreensão dos princípios, o homeopata aprende a arte de conhecer o paciente, de extrair dele a imagem única de seu estado patológico e de, finalmente, escolher com precisão o medicamento e a potência necessários àquele paciente em particular. Isso dá início a um processo que estimula o mecanismo de defesa, e leva a outra decisão, a saber, se o medicamento agiu e de que maneira. O próximo passo é escolher o medicamento e a potência seguintes, e o processo continua. Cada decisão exige uma total compreensão das leis e princípios fundamentais, mas em cada caso essa compreensão é fundida de forma artística numa aplicação única para cada paciente.
O encontro entre um paciente e um hcimeopata é uma interação íntima dos dois. O paciente, naturalmente, tem a responsabilidade de relatar da maneira mais completa e exata possível todos os aspectos de sua existência, até mesmo ao descrever os sintomas, mais íntimos. O médico, no entanto, não é apenas um observador passivo, protegido por uma parede de objetividade. Cada paciente enreda o