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HOMEOPATIA: CIENCIA E CURA – Page 155

que demonstra uma forte reação sistêmica. é sensível ao micróbio e à vacina e bem pode contrair a doença se a ela for exposta, apesar da vacinação. Esses casos são relativamente raros porque poucas pessoas têm esse alto grau de saúde em nosso mundo moderno; assim, as estatísticas mostram uma taxa de "eficácia" nas populações vacinadas numa escala de 10 a 15 por cento, dependendo do tipo particular de imunização. Infelizmente, essas estatísticas não representam a eficácia da vacina, mas, pelo contrário, ilustram as más condições de saúde da população.
O terceiro tipo é a reação muito forte e com complicações. Isso indica também que a suscetibilidade do organismo à doença é muito alta, mas, nesse caso, o mecanismo de defesa é muito fraco para contrapor-se ao estímulo morbífico da vacina; desse modo, produz-se uma moléstia profunda. Esta talvez seja a circunstância mais trágica, pois se o paciente sobreviver à complicação, sua saúde pode permanecer prejudicada por um longo tempo. Nesses casos vemos a evolução de condições crônicas muito graves que datam do tempo da vacinação. O enfraquecimento do mecanismo de defesa, nesses casos, pode ser tão grave que, mesmo seguindo uma cuidadosa prescrição médica, a pessoa pode levar anos para readquirir uma saúde plena. e verdade também que, se uma pessoa assim sensível fosse exposta à epidemia, estaria sujeita às mesmas complicações; mas quem pode afirmar que todas essas pessoas seriam expostas à epidemia?
Na homeopatia, qualquer condição crônica que indique uma vacinação é chamada de vacinose. Em seu livro, Vaccinosis, J. Compton Burnett apresenta seus casos detalhadamente, demonstrando com clareza que as vacinações podem criar perturbações profundas e influências duradouras sobre a saúde de indivíduos suscetíveis. Os casos que relata referem-se à administração da vacina contra varíola, mas os homeopatas modernos conhecem casos semelhantes de vacinose,