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HOMEOPATIA: CIENCIA E CURA – Page 150

os sintomas em um nível periférico, o mecanismo de defesa é, então, forçado a restabelecer um novo estado de equilíbrio em um nível mais profundo. Desse modo, o grau de vibração do organismo é perturbado e enfraquecido por dois mecanismos: 1) pela influência da própria droga e 2) pela interferência da melhor resposta possível do mecanismo de defesa. Por conseguinte, se a droga for suficientemente poderosa, ou se a terapia medicamentos a for continuada, o organismo pode saltar para um nível mais profundo de sua suscetibilidade à doença. A verdadeira tragédia dessa conseqüência é que o mecanismo de defesa do indivíduo não pode, depois, restabelecer o equilíbrio original por si mesmo; mesmo com tratamento homeopático de alta qualidade pode levar muitos anos para voltar ao seu nível original, quanto mais fazer qualquer progresso na enfermidade original.
Este é um paradoxo estranho, mas verdadeiro: as pessoas ‘enfraquecidas por tratamentos alopáticos com drogas tornam-se relativamente "protegidas" contra certas infecções e epidemias. Isso ocorre naturalmente, porque o centro de gravidade da sensibilidade mudou-se para regiões mais vitais do organismo e não existe sensibilidade suficiente nos níveis superficiais para produzir uma reação sintomática. Em tal caso, isso não é um sinal de melhora da saúde, mas, pelo contrário, é um sinal de degeneração.
Vamos considerar o exemplo de uma pessoa contaminada por sífilis. Ele desenvolve um cancro no pênis, que é, então, tratado com altas doses de penicilina durante duas semanas. O cancro desaparece e o paciente é considerado curado. A pesquisa e a experiência clínica têm mostrado que esse paciente não. pode readquirir outro cancro. Essa "imunidade" aparente não é um sinal de melhora de saúde, mas, pelo contrário, a indicação de mais uma degeneração na capacidade de o mecanismo de defesa manter os sintomas nos níveis mais periféricos do organismo. Do ponto de vista homeopático, isto é considerado uma