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HOMEOPATIA: CIENCIA E CURA – Page 149

enfraquecida por esses atos nocivos, e puder devotar-se por vários anos a essa grandiosa operação sem ser perturbada. Não há e não pode haver uma arte humana de cura para restaurar o estado normal dessas inumeráveis condições anormais, tão freqüentemente produzidas pela arte alopática não curativa."

De forma mais concisa, no Aforismo 75, Hahnemann afirma:

"Essas incursões à saúde humana afetada pela arte alopática não curativa (mais particularmente nos tempos mais recentes) são, de todas as doenças crônicas, as mais incuráveis; e lamento ter de acrescentar que aparentemente é impossível descobrir ou deparar com quaisquer medicamentos de cura quando essas doenças já atingiram um estágio considerável."

Se isso era verdadeiro no tempo de Hahnemann, é muito mais verdadeiro atualmente! A ciência moderna desenvolveu substâncias químicas ainda mais potentes do que as existentes na época de Hahnemann. Naturalmente, as drogas de todos os tipos são prejudiciais, mas, de acordo com minha experiência, o que mais perturba o organismo são os antibióticos, os tranqüilizantes, as pílulas anticoncepcionais, a cortisona e outros hormônios. Em qualquer indivíduo em especial, no entanto, qualquer droga ou substância estranha pode, literalmente, ser destruidora se a pessoa for sensível a ela. Desse modo, vemos pessoas que manifestam até reações anafiláticas fatais a doses mínimas de drogas, como a penicilina, a aspirina e outras supostamente amenas.
Como as drogas alopáticas nunca são selecionadas de acordo com a lei dos semelhantes, elas inevitavelmente sobrepõem ao organismo uma nova doença medicamentosa que, depois, deve ser neutralizada pelo organismo. Além disso, se a droga for bem sucedida, eliminado