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HOMEOPATIA: CIENCIA E CURA – Page 135

observa-se, então, que a segunda exposição produz um benefício menos duradouro, de, digamos, cerca de três meses. Na terceira ou quarta exposição, pode não haver nenhum benefício. Os estímulos terapêuticos que inicialmente ocorreram no plano dinâmico pela ação do mineral em forma natural tornaram-se, finalmente, muito fracos para continuar afetando o mecanismo de defesa da pessoa.
A mesma observação é geralmente percebida na administração de medicamentos à base de ervas. Se por acaso uma das ervas pertencentes a uma fórmula em particular ressonar com o plano dinâmico do paciente, deve ocorrer um benefício que pode durar por um bom tempo. Se, no entanto, o mecanismo de defesa do paciente estiver muito enfraquecido, haverá uma recaída. Então, descobrir-se-á que a administração da mesma erva produzirá um efeito menos intenso ou de menor duração do que o da prescrição original. Isso porque a ação dinâmica da erva não foi intensificada, enquanto o mecanismo de defesa pode ter sido enfraquecido, mais até do que seu estado original. Como foi dito antes, é possível proceder a observações similares com relação aos efeitos curativos acidentais da acupuntura, das drogas alopáticas e de outras terapias.
Para produzir resultados curativos de longa duração, é necessário aumentar a intensidade do campo eletromagnético do agente terapêutico, ou, em outras palavras, liberar a energia contida na substância a fim de torná-Ia mais disponível para a interação com o plano dinâmico do organismo. Foi nesse ponto que Samuel Hahnemann fez sua segunda engenhosa contribuição para a medicina, projetando a técnica da potencialização. Ainda é desconhecida a maneira exata pela qual Hahnemann deparou com essa técnica, se ela surgiu de sua experiência anterior com a química ou por simples inspiração divina. De qualquer modo, ele desenvolveu um método bastante simples para extrair a energià terapêutica de uma substância sem alterar seu grau de vibração. Assim, o "medicamento