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HOMEOPATIA: CIENCIA E CURA – Page 13

constantemente tentando criar esse equilíbrio, mas nem sempre é totalmente bem-sucedido. Se o mecanismo de defesa funcionasse sempre com perfeição, jamais haveria sofrimento, sintomas ou doença.
No entanto, na maioria das pessoas, esse mecanismo deixa de funcionar, por razões que serão discutidas extensamente nos capítulos finais. Se os estímulos são mais fortes do que a resistência natural do organismo, cria-se um estado de desequilíbrio que se manifesta na forma de sinais e sintomas. Embora os efeitos sejam experimentados por todas as pessoas, em todos os níveis, as manifestações são expressas, de modo relativo, com maior força em um dos níveis, mental, emocional ou físico, dependendo da predisposição individual da pessoa. Esses sintomas ou grupos de sintomas são erroneamente chamados de "doenças", quando, na realidade, apresentam o resultado da luta dos mecanismos de defesa para contra-atacarem o estímulo morbífico.
Antes de prosseguir em descrições mais extensas do modo como trabalha precisamente o mecanismo de defesa, vamos primeiro considerar, em linhas gerais, a natureza das influências ambientais que o mecanismo de defesa deve enfrentar e alguns exemplos dos vários tipos de resposta que podem ser observados num dado indivíduo. Cada um dos níveis das influências ambientais tem uma única contribuição que deve ser entendida pelo praticante:

1. O universo como um todo e suas leis
2. O sistema solar
3. A nação
4. A sociedade próxima
5. A localização geográfica
6. A família