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HOMEOPATIA: CIENCIA E CURA – Page 120

Para a eficácia de qualquer terapia é óbvio que o médico deve cooperar com esse processo, sem jamais desviar-se dele. Como o mecanismo de defesa já está reagindo com a melhor resposta possível, qualquer desvio na direção de sua atuação terá inevitavelmente um menor grau de eficácia. É por isso que as terapias baseadas nas teorias intelectuais e na compreensão parcial da totalidade apenas podem inibir o processo de cura e, freqüentemente, produzir danos reais ao organismo através da supressão.
Como a atividade do mecanismo de defesa se origina no plano dinâmico, a abordagem terapêutica adequada é a que intensifica e fortalece esse nível, aumentando assim a eficácia do próprio processo de cura do organismo. De maneira geral, as medidas terapêuticas podem realizar isso de duas maneiras:

1. O agente terapêutico pode afetar primariamente um dos três níveis e, pela mediação do plano dinâmico, afetar indiretamente todos os demais níveis. Como essa abordagem inclui o risco de focalizar-se somente numa ressonância parcial, provavelmente os resultados serão de¬sapontadores. Mesmo assim é possível obter algumas curas por meio dessa abordagem se, acidentalmente, o efeito causar o fortalecimento do mecanismo de defesa em sua totalidade.
2. O agente terapêutico pode agir diretamente sobre o .campo eletrodinâmico como um todo e, por conseguinte, fortalecer diretamente o mecanismo de defesa. O resultado dessa ação, que repousa automaticamente na inteligência do próprio mecanismo de defesa, pode ser apenas benéfico e resultará num elevado índice de cura das doenças, não apenas de um nível, mas da pessoa como um todo.

Dessas duas estratégias terapêuticas, a segunda parece ser a melhor, mesmo levando-se em consideração a dificuldade de encontrar agentes que possam atuar diretamente sobre o plano dinâmico. Atualmente, existem apenas três terapias amplamente conhecidas