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HOMEOPATIA: CIENCIA E CURA – Page 11

da natureza, estabelece-se um ciclo vicioso que requer grande discernimento e energia para ser corrigido.
Para cada indivíduo nessa situação pode haver uma grande variedade de respostas possíveis às pressões externas. Algumas pessoas parecem não ser relativamente afetadas pelas perturbações internas ou externas, seus organismos estão num estado de relativo equilíbrio, que é mantido com um mínimo de esforço. A maior parte das pessoas, por outro lado, experimenta graus de desequilíbrio que vão desde o ligeiro até o mais grave; estes são os indivíduos que consideramos enfermos no sentido mais amplo do termo. Em tais pessoas, a perturbação se manifesta de uma maneira bastante individual e variada, podendo ser vista como um desequilíbrio da capacidade do organismo para enfrentar as influências internas e externas. Se levarmos em consideração o indivíduo como uma totalidade, é claro que as perturbações não se manifestam unicamente no nível físico da existência, como supõe a prática da moderna medicina alopática. Cada pessoa é perturbada em todos os níveis da existência, em graus variáveis.
É comum a observação de que a sensibilidade das pessoas varia frente às influências ambientais. Algumas pessoas são abençoadas durante toda a vida com a capacidade de manter um alto nível de vida criativa apesar de parcas horas de sono, dieta extravagante, pesadas responsabilidades de trabalho, pressões familiares e, talvez até, maiores pesares na vida. Outras pessoas, por outro lado, sentem-se esmaga das por mínimas tensões, precisam de muitas horas de sono e descanso por dia e sofrem de uma variedade de sintomas mesmo após um leve desvio da sua dieta convencional. Há pessoas que mal notam o calor e o frio, enquanto outras são tão sensíveis às variações de temperatura que podem predizê-Ias com um dia de antecedência.
Por que algumas pessoas podem enfrentar as tensões sem esforço, ao passo que outras se perturbam com tanta facilidade? Essa é uma