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HOMEOPATIA: CIENCIA E CURA – page 348

o indivíduo sente-se livre para enfrentar a morte com sere¬nidade e satisfação.
Esse processo pode ocorrer em meio à maior crise da vida, mas na maioria dos casos ele ocorre na relação com a morte. Pode-se dizer que esse momento é o mais impor¬tante da vida de uma pessoa, mais importante, inclusive, que o momento da morte. No entanto, a fim de usar esse instante de transformação espiritual, deve-se per¬mitir ao indivíduo desfrutar do estado de consciência. In¬felizmente, isso é muitas vezes negado ao paciente pela administração de poderosos narcóticos e tranqüilizantes. As terapias supressivas são aplicadas com tal intensidade que os pacientes terminam degenerando em estados de senilidade, imbecilidade e, finalmente, o coma. Esse modo insensível e desumano de lidar com o paciente que está à morte tem a desculpa de ser o último recurso da ciência moderna, e, mais tarde, o médico lava as mãos com rela¬ção à situação, dizendo: "Fizemos tudo o que pudemos". Enquanto isso, roubaram do paciente a possibilidade de experimentar o acontecimento mais importante de sua vida.
O propósito da homeopatia durante a vida é maxi¬mizar tanto quanto possível a saúde; e a liberdade do indi¬víduo, a fim de que todas as oportunidades para o cres¬cimento espiritual e sua transformação possam ser total¬mente utilizadas. Quando se aproxima o momento da morte, o papel da homeopatia muda do processo de cura para o objetivo de oferecer ao paciente um máximo grau de consciência com o mínimo de sofrimento. Desse modo, é dada ao paciente a possibilidade de experimentar a tran¬ sição para a morte com dignidade, serenidade, satisfação e liberdade.