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HOMEOPATIA: CIENCIA E CURA – page 346

Homeopatia para o paciente que está à morte

Os últimos dois capítulos desta parte focalizarão algumas especulações a respeito do papel da homeopatia. Essas opiniões não implicam a informação do homeopata sobre a prática real, mas tocam as questões levantadas nas conversas mais filosóficas a respeito da homeopatia. Estas opiniões são especulações absolutamente pessoais e não de¬ vem ser consideradas parte do corpo aceito do conheci¬mento homeopático.
A morte é um ponto de transição crucial, que pode ser tão importante para o crescimento consciente de um indivíduo como qualquer outra crise que ocorra durante a sua vida. Por essa razão, a homeopatia tem um papel muito importante, ajudando o paciente a fazer essa transi¬ção. Deve-se permitir que todas as pessoas morram com o mínimo sofrimento possível e a máxima lucidez.
Todos imediatamente concordarão com a necessidade de minimizar o sofrimento no momento da morte, mas pouco se tem pensado sobre a necessidade de, simultanea¬mente, aumentar ao máximo a consciência do paciente. Muito freqüentemente, os hospitais modernos mantêm os pacientes drogados, como "vegetais", separados do amor e do apoio da família e dos amigos. A justificativa para essa prática é a de que não se pode fazer mais nada; fa¬zendo algo para minimizar a agonia do paciente, sentem¬-se justificados em entorpecer o infeliz.
Em todo este texto, expressei repetidas vezes que a existência humana não é um processo meramente casual ou acidental. Há um propósito para a vida neste plano da existência – um propósito fundamentado em realidades espirituais e não apenas nas questões materiais. O propósito principal é o de harmonizar conscientemente todo ser humano com as leis eternas da natureza para que permaneça totalmente envolvido com o reino da vida como sua parte