Books

HOMEOPATIA: CIENCIA E CURA – page 345

bastante.
Observa-se que os tratamentos dentários freqüente¬mente antidotam a ação dos medicamentos. Se um paciente estiver começando o tratamento homeopático e souber que vai necessitar de cuidados odontológicos num futuro pró¬ximo, é melhor protelar o tratamento homeopático até que o tratamento dentário tenha se completado. Se for pre¬ciso fazer esse tratamento após ter recebido um medica¬mento homeopático, a quantidade de anestésico usada deve ser diminuída tanto quanto possível. O dentista também deve ser instruído no sentido de evitar, na medida do pos¬ sível, usar substâncias com fortes odores aromáticos – ¬ principalmente o óleo de cravos ou os compostos de menta.
Existem casos em que se descobriu que até a menta da pasta de dentes constitui um antídoto para os medica¬mentos. Tais casos são relativamente incomuns, mas ocor¬rem com freqüência suficiente para que o homeopata esteja pelo menos consciente dessa possibilidade.
Várias medidas terapêuticas também foram observa¬das como antídotos ao tratamento homeopático. Observou¬-se que banhos minerais, altas doses de vitaminas, acupun¬tura, massagem por polaridade e fitoterapia ou terapia com ervas antidotam os medicamentos homeopáticos em casos específicos. Por essa razão, devem ser evitados durante o tratamento homeopático.
Em geral, as substâncias da comida não perturbam tanto o sistema a ponto de antidotar os medicamentos. As comidas comuns, em quantidades normais, parecem não ter efeitos medicinais, não interferindo, por conseguinte, no tratamento homeopático. Curiosamente, o mesmo pa¬rece ser verdadeiro com relação aos cigarros e ao álcool; não se observou nenhuma interferência deles nos medica¬mentos homeopáticos.

Capítulo 19