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HOMEOPATIA: CIENCIA E CURA – page 344

antecedência quais os pacientes que, pro¬vavelmente, são sensíveis ao café e quais os que podem ser relativamente resistentes, é melhor fixar uma política igual para que não tomem café. Isso se aplica tanto aos que bebem uma xícara por dia quanto aos que bebem três xíca¬ras por dia. Não é necessário preocupar-se com quantida¬des pequenas de café como as adicionadas aos bolos de café ou aos sorvetes com sabor de café. A idéia é a de que o café é uma substância medicinal que superestimula o sistema nervoso. Em um determinado paciente, qualquer quantidade que produza até mesmo um mínimo grau desse estímulo pode causar uma recaída. Os substitutos comuns como o chá preto (se for tomado em quantidades que não produzam superestimulação), o café descafeinado, o café de cereais, etc., são aceitáveis.
A prática comum de usar chás de ervas como bebida exige uma atenção toda especial. Os chás de erva comum não são interferentes, mas é melhor variar seu uso, diaria¬mente; o uso rotineiro de um chá de erva em particular pode levar a uma dose suficientemente forte para produzir um efeito medicinal. Sabendo-se que o chá de uma deter-minada erva produz um efeito medicinal em um paciente – estimulante, sedativo, regulador das funções do estô¬mago ou dos intestinos, diurético, etc. -, deve-se evitá-Io.
A cânfora é uma substância que pode antidotar os medicamentos homeopáticos. Os ungüentos comuns e os vapo-rubs usados para os "resfriados do peito" geralmente contêm grandes quantidades de cânfora. Além disso, a maior parte dos bastões cosméticos para as rachaduras dos lábios contém quantidades significativas de cânfora, de¬vendo ser evitados. Mesmo uma forte exposição às exala¬ções de cânfora é capaz de antidotar os medicamentos. No entanto, não é necessário ser cauteloso em demasia com as diminutas quantidades de cânfora existentes nos cosméti¬cos. A prática de ler os rótulos e evitar as substâncias com fortes odores aromáticos deve ser o