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HOMEOPATIA: CIENCIA E CURA – page 340

atenção ao manuseio verdadeiro do próprio medicamento a fim de que seu estado delicada¬mente potencializado não seja destruído antes de ser admi¬nistrado ao paciente. Por outro lado, deve-se levar em consideração os fatores que podem interromper a ação do medicamento até mesmo meses ou anos após sua admi¬nistração.
Logo que o medicamento for adquirido em uma far¬mácia homeopática, deve ser manuseado corretamente. A maior parte dos homeopatas mantém uma provisão de medicamentos no consultório, que são administrados dire¬tamente ao paciente. Às vezes, fazem-se arranjos com os farmacêuticos locais para administrar os medicamentos à base de prescrição. Os dois procedimentos são aceitáveis, contanto que se dê atenção às condições de armazena¬mento dos remédios. O medicamento, geralmente, é rece¬bido num frasco de vidro com uma rolha de cortiça ou com uma tampa de plástico revestida de cortiça. Em seu estado de estocagem, o frasco deve ser de cor, a fim’ de proteger o medicamento dos raios do sol, mas os frascos dados ao paciente podem ser feitos de vidro transparente. Os remédios devem ser mantidos em lugar onde não sejam expostos diretamente à luz do sol, ao calor ou frio exces¬sivos, à umidade ou aos odores fortes. Qualquer dessas exposições físicas pode destruir a potência do medicamento.
Cada homeopata tem seu próprio método de administrar o medicamento, mas acredito que os padrões estrita¬mente profissionais mantidos pelas boas farmácias são a única garantia de qualidade. Se não forem mantidos esses padrões, pode acontecer de um medicamento ficar inativo antes mesmo de chegar ao paciente.
O difícil é descobrir imediatamente que um medica¬mento está inativo. Se um paciente retomar sem nenhum resultado, provavelmente o homeopata decidirá que foi escolhido o medicamento errado em vez de suspeitar da atividade do medicamento. Existem já muitas variáveis na prescrição homeopática; por conseguinte, recomenda-se que os