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HOMEOPATIA: CIENCIA E CURA – page 334

Os casos que envolvem corticosteróides podem tam¬bém servir de modelo para a suspensão de outras pode¬rosas drogas alopáticas. Tentarei comentar, no restante desta parte, situações específicas comumente encontradas na prática da homeopatia.

Casos cardíacos: Os pacientes que tomam remédios para o coração apresentam problemas especiais. Esses casos, principalmente, exigem um conhecimento alopático espe¬cial da parte do homeopata. Cada caso deve ser julgado individualmente. Em geral, os pacientes mais idosos ou as pessoas com doenças arterioscleróticas aparentes preci-sam de uma abordagem mais conservadora; as drogas sódevem ser retiradas com muita relutância e cautela. Os pa¬cientes mais jovens têm mais chance, mas mesmo eles de¬vem ser tratados com todo o cuidado. Em geral, não se devem retirar as drogas anti-hipertensivas dos pacientes portadores de feocromocitoma, os vasodilatadores coroná¬rios de pacientes com doença vascular arteriosclerótica, as drogas anti-arrítmicas dos pacientes com arritmias ou car¬diomegalias, etc. O senso comum e a experiência clínica devem guiar essas decisões. Em todo caso, é preferível não alimentar grandes esperanças com relação aos benefícios do tratamento homeopático. Devemos sempre nos lembrar que mesmo os melhores médicos de vez em quando erram no medicamento, o que pode ser um equívoco sério enquan¬to se tenta retirar uma forte droga alopática de um paciente.

Esquizofrênicos: Os esquizofrênicos profundamente psicó¬ticos, violentos ou suicidas que estão sob tranqüilizantes mais potentes não devem ser aceitos para tratamento ¬ sob nenhuma circunstância. Esses casos são muito transi¬tórios e perigosos para uma experiência. Logo que um tranqüilizante mais potente for bem sucedido em suprimir os sintomas nesse caso, existem muito poucas chances de