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HOMEOPATIA: CIENCIA E CURA – page 328

valiosas.
Se o caso original estiver totalmente inacessível e for muito confuso, o melhor procedimento que resta é tentar usar um antídoto contra os efeitos dos medicamentos ante¬ riores e deixar passar tempo suficiente para que surja a verdadeira imagem. Geralmente, o melhor caminho para realizar isso é minorar os sintomas do paciente com drogas alopáticas apropriadas durante cerca de três meses. As drogas aliviarão alguns dos sintomas do paciente, mastam¬ bem criarão uma influência disruptiva no mecanismo de defesa. Numa segunda etapa, deverão ser suspensas, dei¬xando-se passar um período de cerca de um mês antes de tentar escolher o medicamento. O tempo de espera exato antes de receitar o medicamento depende de julgamento clínico que, por sua vez, depende da gravidade da moléstia e da intensidade do sofrimento do paciente. Felizmente, o mecanismo de defesa desordenado ainda terá resistência suficiente para se fixar na manifestação do medicamento correto.
Podem-se usar outros métodos para provocar o antí¬doto nos casos confusos, mas são menos efetivos do que as drogas alopáticas. O café pode ser tomado várias vezes ao dia. Pela minha experiência, esse procedimento cria um antídoto para os medicamentos num período de três dias a nove meses, dependendo da fraqueza constitucional e da sensibilidade do paciente. Um paciente muito sensível ao café reagirá imediatamente, assim como um pa¬ciente de constituição muito fraca. Esse método é pouco prático, tendo em vista que é difícil predizer com ante¬cedência o intervalo de tempo necessário para a criação do antídoto contra as prescrições utilizando-se o café. Outra tentativa interessante é cobrir o corpo do pacien¬ te com uma substância que contenha grande quantidade de cânfora; geralmente, os ungüentos e vapo-rubs são as melhores soluções para esse propósito. Por outro lado, o método e o tempo necessários para que o organismo crie um antídoto para os medicamentos variam