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HOMEOPATIA: CIENCIA E CURA – page 311

tratamento homeopático. Se, no entanto, a recaída parece estabelecer¬-se por um tempo significativo, o caso deve ser retomado. Se ain,da for indicado o mesmo medicamento, ele deve ser dado na mesma potência e não em potências mais elevadas. A razão para tanto é que o primeiro medicamento foi anti¬dotado. Por conseguinte, não se pode saber se a potência inicial foi realmente ótima; por isso, deve-se tentar de novo o mesmo nível de potência.
Podem ocorrer erupções de pele nesses pacientes, nos primeiros dez dias, mais ou menos. Se essas erupções (ou supurações) forem acompanhadas de uma melhora geral do paciente, não se deve administrar outro medicamento. Este é um exemplo clássico de sintomas que mudam para a pe¬riferia em direção à cura, e nada deve ser feito para inter¬ferir nesse processo.
Se a erupção ocorresse mais tarde, digamos, seis meses ou um ano após, no entanto, o ideal seria ministrar outro medicamento. Geralmente, é indicado o mesmo medica¬mento ou um medicamento complementar, mas não se deve ter pressa em prescrevê-Io. Se a imagem ainda não estiver clara é bom deixar passar mais tempo para certifi¬car-se perfeitamente da próxima prescrição. Uma prescri¬ção apressada, nesse estágio, pode confundir o caso e retardar a cura da erupção.
Uma eventualidade semelhante pode ocorrer num pa¬ciente que de início apresente graves problemas mentais ¬ digamos, depressão. Após o primeiro medicamento, o esta¬do mental se aclara de forma extraordinária, mas o pacien¬te, em seguida, sofre de uma séria gastrite.’ Se isso ocorrer alguns dias após a primeira prescrição, é muito provável que seja uma resposta curativa e deve-se permitir que com¬plete o seu curso. Este seria o exemplo típico de uma cura que se processa "de dentro para fora" numa constituição muito forte. Se, no entanto, a gastrite ocorresse alguns meses ou um ano após a prescrição inicial, provavelmente seria necessária outra prescrição –