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HOMEOPATIA: CIENCIA E CURA – page 305

em que esse princípio não pode ser estrita¬mente seguido. Apesar dessas exceções, deve-se fazer todo o esforço para deixar o paciente chegar aos limites da sua capacidade de suportar o sofrimento a fim de perceber cla¬ramente a imagem do próximo medicamento. Com o tempo, a observação desse princípio abreviará o período de sofrimento – embora, no momento, possa parecer um modo cruel de agir.
Princípio no. 3: Não tenha pressa de prescrever, so¬bretudo se um antigo sintoma ou complexo de sintomas estiver retornando. Se um paciente admite ter sentido, alguns meses ou anos antes de tomar um medicamento, os mesmos sintomas que sentiu nos primeiros seis meses depois de começar a tomá-Io, o melhor é esperar. Nesse caso, é muito importante ter feito uma tomada de caso completa. Na confusão do momento e com o desejo do paciente de que o homeopata "faça alguma coisa" numa situação que aparentemente é a "degeneração" de uma situação anterior, o paciente pode mostrar relutância em relatar que o novo conjunto de sintomas é realmente a mani¬festação de um estado anterior. O médico deve examinar com muito cuidado essa possibilidade, a fim de se certificar perfeitamente da situação real.
Princípio no. 4: Não prescreva um medicamento se aparecer uma erupção de pele ou supuração acompanhada de uma melhora geral. Nos casos crônicos acontece com freqüência seguir-se uma reação ao medicamento correto, que produz erupção na pele ou supuração. Num paciente com um bom mecanismo de defesa, essa erupção ou supu-ração pode ser intensa mas breve. Em uma pessoa com o meçanismo de defesa mais fraco, a erupção ou supuração pode ser seriamente perturbadora e prolongada. Esse acon¬tecimento pode tornar-se absolutamente alarmante para o paciente que pensa que sua saúde está seriamente abalada e para o homeopata, que é atormentado pelas urgentes cha¬madas ao telefone. Entretanto, o