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HOMEOPATIA: CIENCIA E CURA – page 304

forem comunicadas inicialmente.
Princípio no. 2: Não dê outro medicamento, a menos que o quadro de sintomas esteja claro. Isso se aplica tanto às situações em que é indicado o mesmo medicamento quanto às situações em que é mais apropriado um novo medicamento. Se a imagem do medicamento não estiver clara logo após o medicamento inicial, é melhor esperar por uma imagem clara sempre que for possível. Natural¬mente, ser capaz de perceber a "clareza" da imagem de um medicamento depende tanto do conhecimento quanto da experiência. Um homeopata iniciante pode perfeita¬mente acreditar que a imagem está clara e correta quando não está. Ao contrário, a imagem pode parecer confusa para um iniciante quando pareceria óbvia para um homeopata mais instruído. Entretanto, quando não for possível consultar um homeopata mais experiente, o princípio geral é esperar, sempre que a imagem não estiver clara.
Ocorre com freqüência de o paciente passar por uma fase de sofrimento que "parece" necessitar de medica¬mento. O paciente, acometido de sério sofrimento, telefona diariamente ao médico. Entretanto, o primeiro passo é de¬terminar se o sofrimento é realmente tão sério quanto antes do medicamento inicial. Se for, o próximo passo será de¬terminar o surgimento de uma imagem clara e se esta jáse estabeleceu. Não se deve ter pressa em prescrever enquanto os sintomas estão mudando. É bem possível que a situação esteja em estado de transição; a imagem do me¬dicamento pode ter-se apresentado há apenas dois ou três dias e, nesse caso, é provável que ela, finalmente, mude. Sempre que possível, deve-se esperar até que a imagem do medicamento se estabeleça pelo menos durante quinze dias aproximadamente; nesse caso, pode-se ter uma razoável cer¬teza de que o medicamento baseado na imagem estável não será disruptivo, podendo inclusive ser benéfico.
Como veremos, existem naturalmente circunstâncias desesperadoras