Books

HOMEOPATIA: CIENCIA E CURA – page 295

tendência. Todos os sintomas que vieram à luz durante a entrevista inicial devem ser questionados e a condição resultante, anotada e sublinhada.
6. Quaisquer sintomas novos devem ser questionados. Às vezes, são sintomas do passado e, nesse caso, o momen¬to do aparecimento anterior será anotado. Se os sintomas são verdadeiramente novos, todos os seus modificadores e descrições apropriados também serãocuidadbsamente re¬gistrados.
7. Sempre se deve dar ao paciente a oportunidade de elaborar mais os sintomas descritos anteriormente. Depois que o paciente teve tempo de refletir sobre as questões levantadas na entrevista inicial e logo que for estabelecida uma melhor comunicação, torna-se possível avançar mais na "essência" do caso. Isso, naturalmente, pode ser de vital importância; desse modo, o homeopata não deve insistir em qualquer modelo específico que interfira na expressão dessa informação. Como foi dito, esse aspecto da consulta de retorno é relacionado por último, mas, na realidade, ele pode e deve ser deduzido em qualquer ponto da entrevista.

Na entrevista de retorno, a informação mais impor¬tante é a obtida das quatro primeiras áreas do modelo acima. O estado de saúde geral, a energia geral do pa¬ciente, a queixa principal e as mudanças mentais e emo¬cionais, tudo isso fornece os indícios mais importantes para se avaliar a resposta da primeira prescrição. Isso deve ser claramente identificado na consulta de retor¬no, e a confiabilidade desses sintomas deve ser cuidado¬samente avaliada pelo entrevistador. Um erro derivado da confiança precipitada nas respostas do paciente a essas categorias pode levar a sérios equívocos de pres¬crição. Os sintomas remanescentes são indícios acessórios para a interpretação da atuação do medicamento inicial, mas, afinal, eles fornecem o ponto de partida em que se baseiam as prescrições posteriores.