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HOMEOPATIA: CIENCIA E CURA – page 294

2. E necessário outro medicamento, ou é melhor es¬perar?
3. Se for necessária outra prescrição, qual o medi¬ camento e qual a potência mais indicados?

Com essas tarefas em mente, é possível descrever um modelo básico que realce a informação importante. Natu¬ralmente, esse modelo não pode ser seguido com rigor. Cada caso é único, e cada entrevista é, por conseguinte, diferente de todas as demais. Entretanto, a informação obti¬da pode ser ordenada nesta seqüência básica:

1. De modo geral, como se sente o paciente? Sua saú¬de melhorou, declinou ou permaneceu inalterada pelo me¬dicamento? Os pacientes geralmente tendem a focalizar pe¬culiaridades, sobretudo depois da experiência inesperada da grande quantidade de detalhes implicados na entrevista inicial, mas é importante discernir a impressão geral da do início.
2. O grau de energia foi afetado? O paciente está tendo mais energia e motivação em sua vida diária, essa energia declinou ou permaneceu inalterada? Houve alguma mudança na habilidade do paciente para enfrentar os vá¬rios estresses da vida?
3. Houve alguma mudança na principal queixa física – o problema inicial que o motivou a procurar o homeo¬pata? Qual foi, se houve alguma, o padrão da mudança durante o mês?
4. Quais as mudanças que ocorreram nos planos men¬tal e emocional? Como esses sintomas representam o centro da existência do paciente, até mudanças aparentemente insignificantes desse nível podem assinalar efeitos impor¬tantes do medicamento.
5. Em seguida, o caso inicial deve ser revisto, sintoma por sintoma, para se determinar se ocorreram mudanças para melhor ou pior. A tendência habitual durante tais con¬sultas de retorno é parar assim que é obtida uma impressão de efeito geral. E preciso resistir a essa