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HOMEOPATIA: CIENCIA E CURA – page 282

É comum a idéia, completamente equivocada, de que não acontecerá nenhum dano se um médico iniciante res¬tringir a potência abaixo de 30. Como foi mencionado antes, qualquer potência pode agir profundamente, depen¬dendo da semelhança do remédio com o paciente. Se o medicamento for o simillimum, mesmo uma dose aproxi-mada ou uma potência muito baixa podem ter efeitos pro¬fundos; se for originalmente uma substância venenosa e combinar intimamente com a freqüência de ressonância de um paciente hipersensível, uma potência mais baixa pode produzir um agravamento sério e perigoso.
Existem alguns medicamentos com relação aos quais se deve ter muito cuidado ao receitar potências altas. Me¬dicamentos como Lachesis, Aurum e nosódios de ação pro¬funda (especialmente o Medorrhinum) relacionam-se forte¬mente com a patologia física. Por essa razão, eles ge¬ralmente devem ser restritos às potências mais baixas (30 ou 200), a menos que o caso individual demonstre estar totalmente livre da patologia física.
Finalmente, convém falar a respeito da prescrição nos casos agudos. Em geral, os mesmos princípios se aplicam, mas pode acontecer que seja necessária uma repetição mais freqüente, caso a ação do medicamento seja rapidamente esgotada. Nas crianças com enfermidades agudas (porque seus mecanismos "de defesa são muito fortes), é melhor não prescrever potências mais baixas do que 200; por con¬seguinte, potências de 200 a CM podem ser receitadas, dependendo da certeza que se tem do medicamento para a enfermidade aguda. Se o paciente for mais idoso, cronica¬mente enfraquecido, ou até mesmo se enfraquecido seria¬mente pela moléstia aguda (por exemplo, se ela evoluiu para uma grave pneumonia), uma potência de 200 seria preferível para a prescrição inicial, mesmo que o medica¬mento fosse absolutamente óbvio. Mesmo nas enfermida¬des agudas, o ideal é receitar uma dose de