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HOMEOPATIA: CIENCIA E CURA – page 264

esteja alcançando resultados con¬fiáveis e consistentes, poderá ganhar a vida sem maiores dificuldades, assegurando-se inclusive um grande número de clientes.

Avaliação inicial do prognóstico

Durante a entrevista inicial, uma das decisões mais cruciais a ser tomada diz respeito à seriedade real do caso. Durante o dia, o homeopata vê uma grande variedade de tipos de pacientes. Dois pacientes podem ir ao consultó¬rio queixando-se de sintomas similares – digamos, de rigidez nos joelhos. O homeopata, após a tomada completa do caso de um dos pacientes com a queixa, descobre que nos demais níveis ele quase não foi afetado. O pa¬ciente está levando uma vida íntegra e criativa, totalmente livre de quaisquer problemas a não ser essa ocasional rigi¬dez dos joelhos. A história passada do caso pode ser ne¬gligenciada se seus pais viveram até uma idade avançada sem dificuldades e morreram de forma rápida, sem doença prolongada. Pode-se julgar de pronto que essa pessoa é totalmente saudável, e o homeopata terá a certeza de que esse caso provavelmente prosseguirá suave e rápido até um completo restabelecimento.
Por outro lado, outro paciente pode apresentar exata¬mente a mesma queixa, mas a entrevista revela um quadro inteiramente diferente. Embora o paciente tenha aprendido a viver com eles, fica patente a existência de muitas ansie¬dades, auto-estima baixa, depressões periódicas e um pro¬cesso progressivo de introversão que abarcou vinte anos. Enquanto o paciente fala, torna-se claro que a habilidade para expressar suas emoções íntimas está muito obscureci¬da. Ele afirma ter bastante energia para manter sua vida diária, mas um questionamento maior revela que ele limita de propósito suas atividades por falta de energia e por necessitar de uma sesta todos os